quarta-feira, 9 de junho de 2010

OLHAR DE SAUDADE

Guardo-te a sete chaves
Na minha alma de homem
E de poeta.

Guardo-te, presa, livre,
Navegante em mim.
Guardo-te, assim como guardo
Os primeiros raios da aurora
Na tez de uma manhã calada...
Depois de tantas palavras...

Guardo-te, ó cintilante estrela,
Como o jardineiro que alimenta
Uma flor pendida ao val...

E fico a debulhar lembranças,
Procurando alcançar sonhos
No arranha-céu
Sem olhos para mim.

por Márcio Carvalho às 07:00

Nenhum comentário:

Postar um comentário