OLHAR DE SAUDADE
Guardo-te a sete chaves
Na minha alma de homem
E de poeta.
Guardo-te, presa, livre,
Navegante em mim.
Guardo-te, assim como guardo
Os primeiros raios da aurora
Na tez de uma manhã calada...
Depois de tantas palavras...
Guardo-te, ó cintilante estrela,
Como o jardineiro que alimenta
Uma flor pendida ao val...
E fico a debulhar lembranças,
Procurando alcançar sonhos
No arranha-céu
Sem olhos para mim.
por Márcio Carvalho às 07:00
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