CIDADE DO MEDO
A cidade dorme
Uma multidão de luzes vigia a cidade
A lua ofuscada pelo brilho da cidade
Vigia o poeta que descreve a cidade.
Entre uma luz e outra
Miram-se as luzes
Lâminas cortam a cidade
Armas iluminam a cidade de trevas.
Quanto pavor nas esquinas
Quanta dor adormecida
Na calada das favelas?
Quanta dor sentida
Nas avenidas
Nas encruzilhadas
Nos cruzamentos
Nos semáforos
Nos arranha-céus
Que não olham
E nem dormem
Nas favelas.
Márcio, 28 de outubro de 2007.
Oi Márcio!!! Parabens pelo seu blog
ResponderExcluirseus poemas são lindos...
Angela