terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

RIOS DA MINHA VIDA
Depois que as águas do rio passar
E o leito ficar branquinho
Com suas pedras e areias
Eu te vejo, espelhada lá...

Mas...
Eu te vejo onde você não está
Onde você nunca esteve.

E a tua sombra vai estar lá.
E vou cobri-la de beijos...
Cobri-la de desvelos...
Abraçá-la no leito da saudade
E voltar inebriado pelo aroma
Das paragens que margeiam
Este imaginário rio.

Sei que navego neste rio...
Sem destino certo
E sem saber onde vou chegar.

Mas chegarei,
Mesmo sem sair do lugar,
Porque este rio também corre para o már...!

Márcio, 03/10/2007.

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