A JANELA
A janela já não é a mesma
E um colibri de saudades
Enfeita as tardes...
Tardes que já não são mais minhas.
Hoje, a janela gradeada
Aprisiona o meu olhar
E os meus olhos não vêem
O que eu tento enxergar...
A seta que indica à esquerda
Não me acena mais
E a espera é longa demais...
Da janela
Pode-se ver quase tudo.
Na janela
Eu ouvi tudo.
Linda e melancólica janela!
(In-memoriam)
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