terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


TARDE SERTANEJA

Deito o meu longo olhar nas paisagens siderais
Um boi solitariamente mastiga a tarde
Imagens fluem, alísios cobrem a noite serena.
São traços vertentes de uma cena rural.

Saudosos tempos, remotos pensamentos
Contrastam com o meu mundo atual.
O terreiro, a meninada, o futebol, a “pedra alta”
Ditam a dimensão exata dessa saudade. (05/08/2007)

Sei que os anos me carregam friamente
Mas sei que a alma se mantém integralmente
Não envelhece e conserva o meu olhar.

Quisera reter em meus dedos o tempo
Fazê-lo eterno em cada palmo do olhar
Preservando imagens sopradas pelo vento.

27/28 de setembro de 2007

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