ELIENADAMENTE VIVENDO
Sombrio vivo preso na quimera
Na doce ilusão de um dia te encontrar
Por estas ruas, campos e espaços
Me responde, ó deusa, onde tu estás?
Me responde logo antes que a dor
Torture meu corpo, sufoque minh’alma
Ou me lance num campo de solidão
Para um profundo abismo, no qual só resvala.
Sofro, mas a morte não pode chegar,
Pelo menos até que o dia nasça,
Nesta noite quem sabe eu possa te encontrar
Em quimeras:
Desejos rotulados por minha mente cansada.
Brilha, recôndita estrela celeste,
Desponta, preciso do teu fulgor,
Retorne e me torne incandescido
Pela luz que cintila o amor.
Para Elienai de Sousa(20/09/90)
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